sábado, 24 de novembro de 2007

A tinta das palavras




Lembro das histórias que nunca te contei e rio
Das risadas que nunca demos e choro
Sinto o meu silêncio quando ouço o teu olhar
Gosto de pensar que sempre sei o que é preciso
E que sempre sei a coisa certa a falar
Mas sua beleza tudo cala e só entendo o seu sorriso
Queria poder voar contigo pelo espaço e pelo tempo
Sobre a vida e de cima ver os instantes
Eternos e fixos no solo da história dos nossos sentimentos
Éticos e sinceros, fatos dos pós e dos antes
Lembro das histórias que eu não guardei e rezo
Para que tudo deixe de ser só fotos amarelas de memória
Para que morra toda dor da falta que desprezo
Para que o amor seja a tinta das palavras,
De nossa história de amor.

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